segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Heil, CO₂! Nazinegacionismo e eleições alemãs

Racismo, xenofobia e agora negacionismo climático:
a ultradireita alemã volta ao parlamento após sete
décadas, com um repertório completo de sandices.
Eleições alemãs: como esperado, a União Democrata-Cristã/Social-Cristã (CDU/CSU) de Angela Merkel permaneceu como a maior força no Bundestag, o parlamento alemão, elegendo 246 deputados após obter cerca de 1/3 dos votos. Mas isso está longe de ser boa notícia para os partidários da chanceler alemã, visto que este foi o pior resultado eleitoral do partido em nada menos que 68 anos. A bancada perderá 65 deputados, encolhendo dos atuais 311 para 246.

O SPD (Partido Social-Democrata da Alemanha), que também compõe o atual governo, foi outro bastante atingido, perdendo mais de 5% da preferência dos eleitores alemães e ficando com 39 assentos a menos no parlamento. Martin Schulz, líder do SPD, avalia que isso foi um recado contra a “grande coligação” com a CDU/CSU, que veio sustentando Merkel, e já anunciou o fim do acordo com o Governo, o que deve levar Merkel a buscar um arranjo com os liberais eurocéticos do FDP (que obtiveram 10,7% dos votos, o mais do dobro de sua votação anterior) e com os Verdes, que receberam 8,9% dos votos.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

A resposta, meu amigo, está soprando ao vento...

Irma, chegando a Cuba. Imagen da NASA.
"Quantas vezes um homem deve olhar para cima antes de conseguir ver o céu?
Sim, e quantos ouvidos um homem deve ter para poder conseguir ouvir as pessoas chorarem?
Sim, e quantas mortes serão necessárias até ele saber que pessoas demais morreram?
A resposta, meu amigo, está soprando ao vento!
A resposta está soprando ao vento..."  (Bob Dylan)

sábado, 9 de setembro de 2017

Sobre Irma e Harvey, texto de Michael Mann et al., traduzido por Adriano Facioli

Os furacões Irma e Harvey devem acabar com qualquer dúvida de que a mudança climática é real. Não podemos continuar fingindo.
Michael E. Mann, Susan J. Hassol e Thomas C. Peterson
The Washington Post, 07/09/2017
Quando começamos passar a limpo o furacão Harvey, o furacão mais úmido já registrado, despejando até 50 polegadas de chuva em Houston em três dias e aguardando a chegada de Irma, o furacão mais poderoso já registrado no Oceano Atlântico, as pessoas estão perguntando : Qual é o papel das mudanças climáticas induzidas pelo homem nesses eventos, e de que outra forma nossas próprias ações aumentaram nossos riscos?
Os princípios físicos fundamentais e as tendências meteorológicas observadas demonstram que já conhecemos algumas das respostas - e já há bastante tempo.

Copo "meio cheio" não salva uma casa em chamas

Alok Sharma, presidente da COP26, teve de conter as lágrimas no anúncio do texto final da Conferência, com recuo em tópicos essenciais "...

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